O Sol e seu Ciclo Evolutivo

O Sol é a fonte primária de energia e luz para a Terra, sustentando a vida e o clima, desempenhando um papel crucial na existência humana. Além de ser a estrela principal do nosso Sistema Solar. 


Nascimento do Sol 

O Sol é uma grande bola de gás e plasma (um conjunto de gases ionizados). A maior parte do gás que existe no Sol, cerca de 92%, é o hidrogênio. O Sol nasceu há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, a partir de uma nuvem de gás e poeira cósmica (nebulosa). O processo de formação estelar envolveu a gravidade comprimindo a matéria, o que criou calor e pressão no núcleo solar. 

Ciclo evolutivo do Sol, o Futuro do Sol

Fase de sequência principal A maior parte da vida do Sol é gasta na fase de sequência principal, que se caracteriza pela estabilidade no processo de fusão nuclear. Nessa fase, os átomos de hidrogênio se transformam em hélio por meio de reações de fusão nuclear. Essas reações liberam energia luminosa e térmica.

Atualmente, o Sol está na fase da sequência principal, na qual permanecerá por aproximadamente mais 5 bilhões de anos. Durante essa fase, ele continuará fornecendo energia na forma de luz e calor, vitais para o nosso planeta.

Fusão nuclear A reação de fusão nuclear acontecerá com a combinação de dois núcleos de átomos, formando um único núcleo, mais pesado. Será liberada uma quantidade enorme de energia. 

Gigante vermelha À medida que o Sol realizar a fusão nuclear, o hidrogênio no seu núcleo é gradualmente consumido. Consequentemente, a força gravitacional faz o núcleo solar encolher, o que resulta no aumento da temperatura. Para restaurar o equilíbrio, as camadas externas do Sol se expandirão significativamente, transformando-o em uma gigante vermelha. Nesse estágio, sua temperatura será consideravelmente mais baixa, em comparação à fase de sequência principal. Após sua transformação em uma Gigante Vermelha, o Sol perderá suas camadas externas, criando uma nebulosa planetária, enquanto o núcleo restante se contrairá para formar uma anã branca.

Anã branca A anã branca continuará a irradiar calor por bilhões de anos, esfriando e escurecendo completamente, até se tornar uma "anã negra", uma estrela que praticamente não emite mais energia.



QUESTÕES:

  • Qual é o gás que predomina no Sol? 
  • Qual a importância do Sol para a vida no planeta Terra?
  • Quais são as características da fase sequência principal do Sol?
  • Quais as principais etapas do ciclo evolutivo do Sol, desde sua formação até seu destino final?

Exploração Espacial e os Instrumentos de Observação do Espaço


Importância da Exploração Espacial:

  1. Descobertas Científicas: A exploração espacial nos permitiu entender melhor nosso sistema solar, outros planetas, estrelas e galáxias. Através de missões robóticas e telescópios espaciais, aprendemos mais sobre a origem e evolução do universo.

  2. Tecnologia Avançada: A corrida espacial acelerou o desenvolvimento de tecnologias críticas, como a microeletrônica, que acabaram tendo aplicações cotidianas, como computadores, smartphones e GPS.

  3. Recursos Espaciais: A exploração espacial também visa identificar recursos, como minerais em asteroides ou água na Lua, que podem ser explorados no futuro para apoiar missões espaciais de longa duração e até mesmo ajudar a resolver problemas na Terra.

Vantagens da Exploração Espacial:

  1. Avanços Tecnológicos: a exploração espacial tem resultado em inovações que melhoram nossas vidas diárias, desde produtos eletrônicos até equipamentos médicos.

  2. Segurança Planetária: O monitoramento de asteroides e cometas é vital para prevenir ameaças potenciais à Terra e desenvolver estratégias de defesa.

  3. Inspirar a Próxima Geração: A exploração espacial inspira jovens a seguirem carreiras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Desvantagens da Exploração Espacial:

  1. Custo Elevado: Missões espaciais podem ser extremamente caras, o que gera debates sobre como alocar recursos, especialmente em momentos de necessidades terrestres urgentes.

  2. Riscos para a Saúde Humana: A radiação espacial, a microgravidade e outros desafios representam riscos à saúde dos astronautas, exigindo pesquisas e soluções complexas.

  3. Debate Ético: À medida que a exploração espacial avança, surgem questões éticas, como a contaminação de outros corpos celestes com organismos terrestres.


Enquanto isso na Terra.... 

Instrumentos de observação do espaço

Os instrumentos de observação do espaço são equipamentos, dispositivos específicos, para coletar dados e informações sobre objetos celestes e eventos cósmicos que ocorrem no espaço.  Esses instrumentos podem ser telescópios, telescópios espaciais, sondas espaciais, satélites, espectrômetros entre outros. Eles são essenciais para os astrônomos e outros cientistas estudarem o Universo a fim de expandir nosso conhecimento sobre o cosmos.

Telescópios 

O telescópio é um instrumento que permite a observação de grandes objetos situados a longas distâncias. Desenvolvido no século XVI, ele revolucionou os estudos da Astronomia. Os telescópios espaciais são dispositivos ópticos com alta tecnologia que coletam e ampliam a luz visível para observar objetos no espaço. Exemplos notáveis incluem o telescópio espacial Hubble e o telescópio espacial James Webb.

Sondas espaciais

As sondas espaciais são naves não tripuladas, utilizadas para a exploração remota do Sistema Solar. Normalmente, as sondas têm recursos de telemetria (medição de dados de forma remota para uma central de monitoramento), que permitem estudar à distância suas características físico-químicas, tirar fotografias e o ambiente.

Radiotelescópio 

Radiotelescópios são instrumentos utilizados para a investigação de corpos celestes, pois captam ondas eletromagnéticas que estão fora do intervalo visível. Diferente de um telescópio óptico, que produz imagens a partir da luz visível, um radiotelescópio utiliza uma antena parabólica de grandes dimensões (ou um conjunto delas) para captar ondas de rádio emitidas por algumas estruturas astronômicas.

Espectrômetro magnético 

O espectrômetro magnético é um instrumento utilizado para medir radiações cósmicas, que podem indicar os primeiros sinais da existência de matéria escura no Universo.

Esses instrumentos de observação espacial são essenciais para expandir nosso conhecimento sobre o Universo, ajudando os cientistas a entenderem melhor a origem, a evolução e a natureza dos corpos celestes, bem como os processos fundamentais que regem o cosmo.

 QUESTÕES:

  • O que são instrumentos de observação do espaço?
  • Qual é a finalidade de realizar viagens ao espaço? 
  • Quais são as vantagens e desvantagens da exploração espacial?  
  • Como a exploração espacial contribui para o desenvolvimento de novas tecnologias que podemos usar em nosso dia a dia?
  • Pesquisa sobre o Programa Artemis, uma das missões da NASA.
  • Pesquise sobre turismo espacial, busque também sobre essas empresas: Space-X, Blue Origin e Virgin Branson. E quais os preparativos e os riscos à saúde uma viagem dessas pode causar?

Esferas do Planeta e as Camadas da Atmosfera

As “esferas” do planeta Terra, em ciências, também podem ser chamadas de domínios, são: litosfera; hidrosfera; atmosfera; biosfera.

Litosfera: Significa “esfera de pedra”, é a camada sólida mais externa da Terra. Compreende a crosta terrestre (onde estamos) e a parte superior do manto. É onde ocorre a formação do solo, de onde extraímos recursos minerais e onde as plantas vivem. Além disso, a litosfera é o local onde a água da hidrosfera está presente, seja em sua superfície ou armazenada em seu interior.

Hidrosfera: Significa “esfera de água” e abrange todas as águas do planeta. A superfície do planeta é coberta de 75% de água e 25% de terra. A água (H2O) pode ser encontrada em seus 3 estados físicos: Sólido; Líquido; Gasoso. Tendo grande importância o ciclo da água que se divide em: Vaporização, Transpiração, Condensação, Precipitação e Infiltração. Vale ressaltar, que existe muito mais água salgada (mares e oceanos) do que água doce (rios, lagos e aquíferos) e boa parte da água doce está congelada. O Brasil é um dos países mais ricos em recursos hídricos, dispõe de 12% do total de água doce disponível no planeta.


Biosfera: Significa “esfera de vida”. A biosfera é constituída por todos os seres vivos (animais, plantas, fungos e microrganismos) do planeta e está em constante transformação.      


Atmosfera: Significa “esfera de gás” e se refere à camada de gases que envolve o planeta Terra. Formou-se quando o planeta Terra, depois de um elevado aquecimento, resfriou-se. Vapor d’água, gases e outros elementos, provenientes do interior da Terra, emergiram e parte desses gases e elementos dissiparam-se no espaço. Mas alguns se fixaram ao redor do planeta em decorrência da gravidade atuante e formaram a atmosfera. Na atmosfera estão os gases responsáveis pelo efeito estufa que mantém a temperatura da Terra “constante”. 

Porque o céu é azul? Os gases que compõem a nossa atmosfera têm a tendência de refletir a luz azul em todas as direções, mas deixam passar a maioria das outras cores.

A luz azul é espalhada com muito mais eficiência que as outras cores, por sua interação com as moléculas do ar. Isso faz com que luz azul seja dispersa em todas as direções tornando o céu azul quando olhamos na direção da fonte de luz, o Sol.

AS CAMADAS DA ATMOSFERA

Troposfera: é a camada de gases que vai do solo à altitude de aproximadamente 15 quilômetros (km). É nessa camada que os ventos, as nuvens, a neve e a chuva se formam, além de ocorrerem as tempestades, os raios e os trovões. Os voos comerciais operam em uma faixa entre 10 km e 12 km, ou seja, na troposfera.

Estratosfera: é a camada de gases em que circulam os jatos supersônicos. Também é uma das camadas mais importantes, pois nela encontramos a camada de ozônio, que protege e funciona como um filtro, protegendo todas as formas de vida da Terra das radiações ultravioletas (UV) emitidas pelo Sol.

Mesosfera:  nessa camada as temperaturas são baixíssimas, devido a retenção do calor pela camada de ozônio da estratosfera. É nessa camada onde ocorrem as estrelas cadentes.

Termosfera: nessa camada as temperaturas são muito elevadas. É nessa camada que ocorrem o fenômeno luminoso das auroras polares, e é onde orbitam os ônibus espaciais.

Exosfera: nessa camada são encontrados gases hidrogênio (H2) e hélio (He). É a camada em que a densidade do ar é menor e também é onde os satélites artificiais orbitam. É o limite entre a Terra e o espaço cósmico. 


A VIDA EM NOSSO PLANETA

Dois acontecimentos contribuíram para o surgimento da vida no nosso planeta: 

● a formação da atmosfera com gases responsáveis pelo efeito estufa (gás carbônico (CO2 ), gás metano (CH4 ),e vapor d’água (H2O)), que mantém a temperatura da Terra “constante”. Sem o efeito estufa, durante o dia as temperaturas seriam muito altas e, à noite seriam muito baixas. 

● a formação da camada de ozônio, que impede que a totalidade da radiação ultravioleta do Sol (UV) chegue até nós.





Existe mais água salgada ou água doce?
Faça um desenho representando a Litosfera, Hidrosfera, Atmosfera e Biosfera.
Faça um desenho representando o ciclo da água.
Faça um desenho representando as camadas da atmosfera, apresentando os objetos que circulam em cada camada.
O que é uma aurora boreal? E o que é uma aurora austral?
Pesquise como o efeito estufa está sendo alterado pela poluição.

Água para vida, condições para vida e Astrobiologia

Tudo que existe é formado por matéria em estado sólido, líquido ou gasoso. A matéria é formada por partículas muito pequenas chamadas de átomos. Tudo que existe no Universo, desde os menores seres vivos, até os enormes corpos celestes, é formado por átomos.

Os seres vivos são formados por células, estruturas muito organizadas e que funcionam de forma coordenada entre si. Eles podem ser unicelulares (como a ameba) ou pluricelulares (como o ser humano).

Alguns átomos são os principais constituintes das células como: H, C, N, O e P. 


A molécula de água (H2O) é formada pela junção de 2 átomos de hidrogênio (H) e 1 de oxigênio (O), com variações em seu estado físico. Um dos principais fatores que possibilitam a vida no planeta Terra,  é a existência de água, principalmente no estado líquido. Hoje a busca por água no estado líquido avança para além da Terra, sendo uma das metas da exploração espacial.
A origem da água na Terra, e no Universo ainda é objeto de estudos que motiva investigações das ciências. 
Lembre-se de que a Ciência está em contínua transformação, pois as novas descobertas têm o potencial de modificar ou enriquecer as teorias ao longo do tempo.

Na Terra Primitiva as características não eram favoráveis à vida: superfície muito quente, com intensa atividade vulcânica, descargas elétricas e colisões com asteroides. A atmosfera continha gases como metano, amônia, vapor d’água e dióxido de carbono. Depois foram acontecendo modificações e para o surgimento da vida na Terra os cientistas utilizam teorias e hipóteses para explicar a origem e evolução da vida na Terra. 
Panspermia: sugere a possibilidade de a vida se espalhar pelo Universo por meio de microrganismos ou material biológico que viajam entre planetas, luas e sistemas solares; 
Evolução química: compostos simples, presentes na Terra primitiva, passaram por diversas reações e formaram compostos tão complexos ao ponto de originarem moléculas orgânicas complexas que permitiram o surgimento dos primeiros seres vivos. Essa é a hipótese mais aceita atualmente.

A procura por vida fora da Terra
A Astrobiologia é uma área recente de pesquisa científica que estuda a vida no Universo em conexão com o ambiente astronômico: sua origem, distribuição, evolução e futuro. É uma ciência multi e interdisciplinar e une conhecimentos da Física, Geologia, Química e Biologia. Nessa área, os trabalhos são de observação astronômica, pesquisas de campo em microbiologia ambiental, estudos teóricos e experimentais de simulação de ambientes extraterrestres e trabalhos de laboratório.
A existência de vida fora da Terra, até o momento, é uma questão que intriga cientistas e pesquisadores. Para que a vida como a conhecemos possa existir em outros planetas ou luas, algumas condições fundamentais precisam ser satisfeitas:  
● Zona habitável; 
● Presença de água; 
● Atmosfera estável; 
● Composição química adequada; 
● Fonte de energia; 
● Estabilidade geológica; 
● Proteção contra radiação; 
● Ausência de condições extremas.

Vida nos extremos 
Existem alguns microrganismos específicos capazes de viver em ambientes com condições extremas: OS EXTREMÓFILOS. Eles são um dos principais objetos de estudo da Astrobiologia. Como exemplo de organismo extremófilo, temos os tardígrados.

Comparando Marte com a Terra 
Marte, o 4° planeta do nosso Sistema Solar e vizinho da órbita da Terra, tem aproximadamente metade do tamanho do nosso planeta e se destaca por não possuir oceanos. 
A temperatura média de Marte fica em torno de -55ºC. Várias localidades habitadas da Terra têm temperaturas semelhantes – e até mais baixas. O problema é a pressão atmosférica, que não chega a 1% da terrestre. Os cientistas estudam a possibilidade de Marte ser um planeta habitável. 


Pesquise: O que é um tardígrado?
Como era a Terra Primitiva?
Quais são os principais átomos constituintes das células?
Quais as condições fundamentais para que possa existir vida em outros planetas?
Faça uma pesquisa: Com as características de Marte seria possível a manutenção de algum tipo de vida nesse planeta? E a vida humana?


ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO, SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS

Movimento de ROTAÇÃO da Terra: é o movimento realizado pela Terra em torno do seu próprio eixo no sentido anti-horário (de oeste para leste). Tem duração de aproximadamente 24 horas (23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos). Gera os dias e as noites. 

Movimento de TRANSLAÇÃO da Terra: é o movimento realizado pela Terra em torno do Sol, sendo uma órbita elíptica. Tem duração de 365 dias, 5 horas e 48 minutos. Gera a sucessão dos anos e as estações do ano.

A cada 4 anos temos o ano bissexto para garantir que o calendário e as estações do ano continuem alinhados, um dia extra é adicionado no mês de fevereiro (dia 29), tendo assim o ano bissexto 366 dias. 


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DIA MAIS LONGO E DIA MAIS CURTO

Os dias mais longos e mais curtos estão diretamente relacionados à inclinação do eixo da Terra (aproximadamente 23,5°) que provoca variações na iluminação em diferentes partes do planeta ao longo do ano. Causa as estações do ano e as variações no comprimento dos dias: os solstícios e equinócios, que ocorrem aproximadamente a cada seis meses.
  1. Solstício de verão: a parte do hemisfério da Terra inclinada em direção ao Sol recebe a maior quantidade de luz solar, resultando o dia mais longo do ano e marca o início do verão nesse hemisfério.
  2. Solstício de inverno: a parte do hemisfério da Terra inclinada para longe do Sol recebe a menor quantidade de luz solar, resultando no dia mais curto do ano e marca o início do inverno nesse hemisfério.
    Tanto no Equinócio de primavera, tanto no Equinócio de outono: a Terra está inclinada de tal forma que o dia e a noite têm aproximadamente a mesma duração em todo o mundo.
Solstícios: dias mais longos ou mais curtos.
Equinócios: dias e as noites com a mesma duração.


Questões:
Quanto tempo aproximadamente foi formada a Terra?
Como era a Terra Primitiva?
O que é rotação da Terra, quanto tempo dura e o que gera?
O que é translação, quanto tempo dura e o que gera?
O que é quando o dia é mais longo, e quando o dia é mais curto?
O que é quando o os dias e as noites tem a mesma duração?





Forma da Terra, evidência científica e gravidade.

Uma evidência científica pode ser entendida como um conjunto de elementos – experimentos, por exemplo – que são utilizados para confirmar ou negar uma teoria ou uma hipótese científica.

Para entendermos a evidência científica de que a Terra é de um formato esférico, vamos ver o exemplo do barco no horizonte: À medida que o barco vai se afastando no horizonte, nós o vemos ir descendo até sumir. 


A ideia de que a Terra seria uma esfera é muito antiga, desde a Grécia antiga. Por volta de 2.200 anos atrás (235 a.C.), um grego chamado Eratóstenes, realizou um experimento em que calculou a circunferência da Terra → mais uma evidência da esfericidade da Terra!


A Terra é de um formato esférico, mas seu formato tem um próprio nome: geoide que significa forma da terra (geo = terra e oide = forma). Por isso sabemos que a Terra não é exatamente uma esfera completamente redonda e lisa, ela tem diferenças de altitude em sua forma. 

Mas se a Terra é parecida com uma esfera, como nós não caímos dela? 

A gravidade! Ela é uma força que atraí os abjetos e seres para o centro da Terra. 


A Lei da Gravitação Universal afirma que os objetos são atraídos mutuamente por terem massa. A força gravitacional é esta força de atração entre os objetos, como é o caso do planeta Terra e nós. Essa força está direcionada para o centro da Terra e, nos mantem “presos” ao planeta!

Assim, quanto maior a massa dos objetos, maior a força de atração gravitacional entre eles. A atração gravitacional é universal e, também, ocorre entre a Lua e a Terra e a Terra e o Sol. Assim, Terra e Sol se atraem, mas só o suficiente para que a Terra permaneça em órbita do Sol.

Questões para casa:
1- O que é uma evidência científica
2 - Qual foi o experimento de Eratóstenes para calcular a circunferência da Terra?
3 - Qual o formato específico da Terra?
4 - O que é a Lei da Gravitação? 



ECLIPSE SOLAR E LUNAR



ECLIPSE SOLAR: um eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, bloqueando a luz do Sol. Podemos dizer que o Sol é escondido pela Lua.

Eclipse Total: quando a Lua oculta totalmente o Sol. 

Eclipse parcial: quando a Lua oculta parcialmente o Sol.

Eclipse anular ou anelar: quando  forma-se um anel na borda da lua devido a uma condição na qual o tamanho aparente da Lua não bloqueia completamente o Sol. 

Não se deve olhar diretamente para um eclipse solar devido à intensidade prejudicial da luz solar que pode causar danos permanentes aos olhos. Não é seguro, pois a radiação ultravioleta (UV) e a intensidade da luz do Sol podem causar queimaduras na retina e na córnea dos olhos. Para observar esse fenômeno é preciso óculos de proteção adequado.



ECLIPSE LUNAR: um eclipse lunar ocorre quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, projetando uma sombra sobre a Lua. Isso faz com que a Lua seja obscurecida, às vezes adquirindo uma coloração avermelhada devido à dispersão da luz solar na atmosfera da Terra, e esse fenômeno é chamado de "Lua de Sangue".

No Eclipse Lunar a  sombra da Terra se divide em duas regiões: a umbra e a penumbra. 
penumbra é a região que fica iluminada apenas por uma porção dos raios solares.
umbra é a região onde a luz solar é completamente bloqueada.

Eclipse Lunar Total: quando a Lua fica totalmente na região da umbra.

Eclipse Lunar Parcial: quando uma parte da Lua fica na região da umbra e a outra parte na região da penumbra.

Eclipse Lunar Penumbral: quando a Lua fica totalmente na região da penumbra.

Diferentemente de um eclipse solar, é seguro observar um eclipse lunar a olho nu sem a necessidade de óculos de proteção.






O Planeta Terra

 



Segunda a ciência, é usada a Teoria do Big Bang para explicar como nosso planeta, a Terra, e os demais planetas foram criados. 
O Big Bang é o que chamamos de início do universo, partindo de uma explosão e depois de uma expansão, liberando poeira estelar. Essa poeira começou a se concentrar (se juntar) formando as galáxias, onde estão localizados os sistemas solares. 
Em um sistema solar, temos o Sol como estrela e, ao seu redor, os planetas, as luas e até outros corpos, como cometas e asteroides.



Terra é o planeta em que vivemos. Foi formado há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
No Sistema Solar, é o terceiro planeta mais próximo do Sol e é um dos 4 planetas rochosos desse sistema.

A Terra surgiu muito tempo depois do surgimento do Universo:
13,8 bilhões de anos = UNIVERSO
4,6 bilhões de anos = SISTEMA SOLAR
4,54 bilhões de anos = PLANETA TERRA

Terra Primitiva

A Terra, quando foi formada, estava superaquecida, e depois foi resfriando de fora para dentro, formando a litosfera, que chamamos de crosta terrestre.
A Terra primitiva era um lugar inóspito, muito quente, instável e com muitos vulcões. Além da intensa atividade vulcânica, ocorriam muitas descargas elétricas e também colisões com asteroides. 
Os gases e vapor de água que se desprenderam durante as atividades cataclísmicas começaram a se resfriar – devido às baixas temperaturas do espaço. 
Os vapores de água então se condensaram, formando chuvas intensas e iniciando a formação dos oceanos primitivos.

SIGNIFICADO DE CATACLISMA: GRANDE CATÁSTROFE AMBIENTAL, DILÚVIO, INUNDAÇÃO, TORNADO, TERREMOTO.

O processo de resfriamento gradativo foi o ideal para que parte do vapor de água se tornasse líquido, acumulando-se em algumas regiões, dando origem aos oceanos, que milhões de anos depois propiciaram o surgimento da vida no planeta. A origem de substâncias como a água se dá a partir da junção de elementos químicos como o hidrogênio, presente na estrela do nosso Sistema Solar, o Sol. Para saber mais! Elementos químicos são as menores unidades que constituem o que chamamos de moléculas e substâncias, como observamos na fórmula da água, H2O, constituído por 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio.

A Terra sofre constantes modificações desde os seus primórdios. É possível observar algumas dessas dinâmicas, como a ocorrência de tsunamis, terremotos e atividades vulcânicas em diferentes regiões do planeta. Esses fenômenos são capazes de alterar as características dos lugares onde elas ocorrem.


JOGO SOL, TERRA, LUA E ASTRONOMIA

JOGO SOL, TERRA, LUA E ASTRONOMIA 


Um objeto astronômico é qualquer entidade física que existe no espaço sideral, como planetas, estrelas, galáxias, cometas, luas, asteroides, buracos negros e outros. 

Um fenômeno astronômico é um evento ou ocorrência que pode ser observado no céu ou no espaço, como um eclipse, uma superlua, uma chuva de meteoros, entre outros.

O Sol é a estrela central do nosso sistema planetário, o Sistema Solar. Como outras estrelas, o Sol é uma esfera brilhante de gás ionizado (que chamamos de plasma), sustentada por sua própria gravidade e pela energia de reações nucleares que ocorrem em seu núcleo. 

A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar a partir do Sol e o maior entre os planetas de composição rochosa. Atualmente, a Terra tem tamanho, composição química, temperatura e condições estáveis adequados à vida.

A Lua é o único satélite natural da Terra. É um corpo celeste que gira em torno da Terra devido à atração gravitacional.

A Astronomia é uma ciência muito antiga que estuda corpos celestes (como estrelas, planetas, cometas, galáxias etc.) e os fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra. Ela estuda a evolução, a física, a química e o movimento de objetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do Universo. O desenvolvimento da Astronomia moderna aconteceu somente após a invenção do telescópio, em 1608, por Hans Lippershey sendo um dos principais episódios da história da Ciência. Depois o telescópio foi aprimorado e muito utilizado por Galileu Galilei.

Um instrumento também muito usado na Astronomia é o sextante. 



Nosso Sistema Solar


O nosso Sistema Solar é composto principalmente pelo Sol e os planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. E inclui: os satélites dos planetas; numerosos cometas, meteoros e asteroides; e o espaço interplanetário. 

No nosso Sistema Solar: o Sol é a estrela principal. Os planetas rochosos são: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. E os planetas gasosos são: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Entre os planetas rochosos e gasosos, ou seja, entre Marte e Júpiter, há o cinturão Kuiper de asteroides, e dentre esses asteroides há um famoso planeta anão chamado Ceres. 

*Um asteroide é um corpo celeste irregular rochoso que orbita o Sol. 



🌞JOGO PLANETAS DO NOSSO SISTEMA SOLAR🌞



Estrelas, Sol, Lua e Órbita

As Estrelas

As estrelas são objetos celestes formados principalmente por hidrogênio e hélio e brilham devido às reações nucleares que esses compostos radiam principalmente na forma de luz e calor. A luminosidade de uma estrela pode variar de acordo com sua massa, tamanho e idade.

As estrelas nascem em nuvens de gás e poeira interestelar, chamadas nebulosas. A gravidade atua sobre essas nuvens, comprimindo a matéria e aquecendo-a até que as reações nucleares comecem no núcleo. No núcleo estelar, as reações nucleares convertem hidrogênio em hélio através do processo de fusão nuclear. Essa reação libera uma quantidade enorme de energia na forma de luz e calor. 


O Sol


O Sol é a estrela central do nosso Sistema Solar. Como outras estrelas, a energia do Sol provém das reações nucleares que ocorrem em seu núcleo, é composto principalmente de hidrogênio (cerca de 74%) e hélio (cerca de 24%), com traços de outros elementos.

O Sol é a fonte fundamental de energia para o nosso Sistema Solar, fornecendo luz e calor que permitem a vida na Terra. Sua gravidade mantém os planetas, incluindo a Terra, em órbita ao seu redor. 



A Lua

A Lua não possui luz própria como as estrelas; ela é um corpo iluminado, ela brilha no céu porque reflete a luz do Sol. A luz é refletida pela superfície lunar chegando à Terra, fazendo com que a vejamos como um objeto brilhante no céu noturno. O brilho da Lua varia de acordo com suas diferentes fases, determinadas pela posição relativa da Lua, da Terra e do Sol. A Lua gira em torno do nosso planeta sendo um satélite natural da Terra, além disso ela exerce influência sobre as marés. 


Órbita

Órbita é a trajetória ou percurso que um objeto segue enquanto se move em torno de outro, sob a influência da gravidade. No nosso Sistema Solar, os planetas orbitam em torno do Sol devido à atração gravitacional exercida pelo Sol. O Sol tem a massa muito maior que os planetas, dessa forma exerce uma força gravitacional que mantém os planetas em órbitas elípticas ao seu redor. 

QUESTÕES:
  • Qual a importância do Sol para nós?
  • Por que os planetas giram em torno do Sol? 
  • Como a Lua brilha?